segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Índia aprova plano de US$ 19 bi por liderança em energia solar





O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aprovou um plano de US$ 19 bilhões para fazer do país uma liderança global em energia solar nas próximas três décadas. O ambicioso projeto prevê uma expansão massiva da capacidade solar instalada e objetiva reduzir o preço da eletricidade gerada por energia solar, igualando-o ao custo de combustíveis fósseis até 2030.

A “missão solar” foi inicialmente discutida como parte do plano de ação para mudança climática da Índia, anunciado em junho de 2008. Segundo um documento de esboço da missão, cujas metas foram aprovadas em 3 de agosto, a capacidade de energia solar instalada seria elevada de seus atuais cinco megawatts para 20 gigawatts até 2020, para 100 gW até 2030 e 200 gW até 2050 – mais do que a capacidade nacional atual de 150 gW, proveniente do carvão, gás e usinas nucleares.

Autoridades dizem que o plano mostra que o país tem intenções sérias de combater o aquecimento global, passando à frente da conferência de mudança climática da ONU em Copenhagen, em dezembro. “Na minha opinião, a Índia deveria abraçar a energia solar meramente sob a perspectiva da segurança energética, independente do aquecimento global”, disse Jayaraman Srinivasan, cientista climático do Instituto Indiano de Ciência, em Bangalore. “Deveríamos ter perseguido esse projeto desde os anos 1950, com o mesmo vigor que mostramos por nossos programas espaciais e nucleares.”

Estrada solar
Um detalhado mapa da missão foi desenhado até 2020. Segundo o documento da missão, até lá, a energia solar estará disponível para 20 milhões de residências, havendo uma redução anual de 42 milhões de t de emissões de CO2 com tal expansão. O governo planeja criar um fundo solar com um investimento inicial de US$ 1,1 bilhão e fortalecê-lo por meio de impostos sobre combustíveis fósseis e sobre a energia gerada por eles – US$ 0,1 centavo para cada quilowatt-hora gerado.

Até 2030, o governo espera reduzir o custo da eletricidade gerada por células fotovoltaicas para cerca de US$ 10 centavos por kWh, equiparando-o ao preço da eletricidade gerada por combustíveis convencionais. O plano terá o apoio de outras políticas e medidas regulatórias. As mesmas incluem tornar obrigatório que usinas termoelétricas existentes gerem pelo menos 5% de sua capacidade utilizando energia solar e que edifícios governamentais instalem painéis fotovoltaicos.

FONTE: ÍNDIA aprova plano de US$ 19 bi por liderança em energia solar.
Disponível em: < http://tudosobreastronomia.wordpress.com/2009/08/17/india-aprova-plano-de-us-19-bi-por-lideranca-em-energia-solar/ >. Acesso em: 17 Ago. 2009 às 14h34 min.

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